Formada em 2013 por ativistas, pesquisadores e cidadãos identificados com a visão de um Rio mais integrado. A Casa Fluminense é uma organização estruturada como associação civil sem fins lucrativos, autônoma e apartidária, e tem na rede seu elemento constitutivo essencial, se dedicando a fomentar ações compartilhadas voltadas à promoção de igualdade, ao aprofundamento democrático e ao desenvolvimento sustentável no Rio, alcançando por inteiro nossa “cidade metropolitana” comum.
Região Metropolitana do Rio de Janeiro
“A partir dos 10 eixos que orientam as novas edições do Mapa e da Agenda Rio 2030, oferecemos neste documento uma gama de indicadores para debates, formações, pesquisas, projetos, ações e políticas públicas que busquem justiça socioterritorial. A redução das desigualdades, a defesa da democracia e o horizonte do desenvolvimento sustentável seguem sendo nossos pilares e o combate à pobreza, ao racismo, ao machismo e à degradação do meio ambiente, os nossos valores. Olhamos para o futuro da metrópole de Santa Cruz à Japeri, passando por Queimados, de São Gonçalo à Maré, de toda a Baixada ao Leste, do Rio inteiro. Acreditamos que os caminhos mais estratégicos para a superação dos desafios expostos aqui, e vivenciados cotidianamente, são construídos pelas organizações e lideranças sociais das periferias.”
Terça-feira, dia 09 de junho, às 15h00, vamos debater sobre “MAPEAMENTO DO USO E COBERTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: ESTUDOS E TENDÊNCIAS”. O evento tem como objetivo discutir metodologias, resultados e análises de mapeamentos do uso e cobertura do Estado do Rio de Janeiro, e contará com os seguintes participantes:
Paulo Vinícius Rufino Fevrier
Mestre em Geografia pelo Departamento de Geografia da UFRJ, e analista do Instituto Estadual do Ambiente desde 2007. É responsável por coordenar os trabalhos relacionados ao sensoriamento remoto no Inea e irá apresentar a resultados e análises da evolução do uso e cobertura da terra do Estado do Rio de Janeiro de 2007 a 2018.
Rômulo Weckmüller
Professor do ensino básico e pesquisador no Lagef-UFF
Doutor em Geografia pela UFF, com 10 anos de pesquisa em sensoriamento remoto e detecção de mudanças da cobertura terrestre, irá abordar o tema detecção de mudanças em séries temporais.
José Augusto Sapienza Ramos
Atua em pesquisa, ensino e consultoria em Geotecnologias desde 2000. Graduado em Ciência da Computação pela Univ. Federal Fluminense, mestre em Ciência e Sistemas de Informações Geográficas pela Univ. de Salzburgo (Áustria) e mestre e doutorando em Eng. de Sistemas e Computação pela Univ. Federal do Rio de Janeiro, atua no campo de Análise Espacial, Sensoriamento Remoto, Infraestrutura de Dados Espaciais e Modelagem Computacional.
O link do Webinar será encaminhado por e-mail após inscrição.
O PPGIHD-UFRRJ desenvolveu mapas para acompanhar os casos de COVID-19 no estado.
Mapas elaborados pelo Prof. Gustavo Mota de Sousa, do Laboratório Integrado de Geografia Física Aplicada (LiGA-UFRRJ), com apoio dos professores André Santos da Rocha e Leandro Dias de Oliveira (LAGEP- UFRRJ) – todos estes do Depto. de Geografia (IA-UFRRJ).
A coleta e processamento dos dados conta com a colaboração do professor Alexandre Fortes (Depto. de História, IM-UFRRJ), dos mestrandos Fábio Rossi e Thiago Costa (ambos do PPGIHD-UFRRJ) e da discente de graduação Camila Gonçalves dos Santos (DGG-IA-UFRRJ). Trata-se de uma parceria do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Humanidades Digitais (PPGIHD-UFRRJ) com o Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGEO-UFRRJ).
Informações sobre COVID-19 atualizadas diariamente com os dados oficiais da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro.
Geodiversidade é o estudo da natureza abiótica (meio físico), constituída por uma variedade de ambientes, composições, fenômenos e processos geológicos que dão origem às paisagens, rochas, minerais, águas, fósseis, solos, clima e outros depósitos superficiais que propiciam o desenvolvimento da vida na Terra, tendo como valores intrínsecos a cultura, o estético, o econômico, o científico, o educativo e o turístico (SILVA, 2008).
O termo geodiversidade utilizado pela CPRM/SGB contempla a definição de domínios e unidades geológico-ambientais e seus compartimentos de relevo que constituem as unidades de análise. Cada unidade foi caracterizada a partir da descrição dos parâmetros relacionados a tectônica de dobramento e fraturamento; aspectos texturais, como isotropia e anisotropia; resistência ao intemperismo físico e químico; grau de coerência; textura do manto de alteração; característica lito-hidroestratigráfica (porosidade e tipo de aquífero); caracterização quanto ao padrão de relevo (tipo de forma, intervalos de amplitude topográfica e declividade). (Fonte: CPRM)
Os arquivos constituintes do SIG encontram-se em formato vetorial e raster, compatíveis com a escala 1:400.000 (Base geológica) e 1:250.000 (Base cartográfica). Os dados no SIG foram projetados utilizando o datum SIRGAS2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas), novo sistema de referência geodésico para o Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para as atividades da Cartografia Brasileira, adotado pela CPRM a partir de 2014. O mapa impresso é apresentado em Projeção Policônica, datum planimétrico SIRGAS 2000, com latitude de origem 0º e longitude de origem 42º W de Greenwich. As bases cartográficas digitais foram obtidas a partir de simplificações, adaptações e modificações na hidrografia e sistema viário da Base Cartográfica do Projeto Geologia e Recursos Minerais do Rio de Janeiro (Heilbron et al, 2016)).
Sobre o SIG Geodiversidade do Rio de Janeiro
O SIG Geodiversidade do Estado do Rio de Janeiro (escala 1:400.000) foi elaborado a partir da reorganização e reinterpretação do Mapa Geológico e de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (Heilbron et al, 2016) de informações agregadas obtidas por meio de trabalho de campo, consulta bibliográfica e dados de instituições públicas e de pesquisa. Os temas que compõem o SIG e que deram origem ao mapa, bem como suas respectivas fontes, são os seguintes:
• Atrativos Geoturísticos – Atrativos – elaborado para este projeto a partir da compilação e cruzamento de informações referentes ao geoturismo, localização de geossítios e propostas de geoparques; Caminhos Geológicos – elaborado a partir de dados do projeto Caminhos Geológicos, do Departamento de Recursos Minerais do Rio de Janeiro – DRM (http://www.drm.rj.gov.br). Regiões Turísticas – elaborado a partir da dos dados disponibilizados por TURISRIO (www.turisrio.rj.gov.br/ ). Cavernas, Geoparques propostos, Sítios SIGEP – Base de dados obtida em: CECAV (www.icmbio.gov.br/cecav ), Geoparques do Brasil – Propostas, Volume 1 (Schobbenhaus e Silva, 2012) e Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil – Volumes I a III (Schobbenhaus et al, 2002; Winge et. Al, 2009; Winge et. Al, 2013)
• Base Planimétrica – Massa dágua, Trecho de drenagem, Área edificada, trecho rodoviário e trecho ferroviário. Base cartográfica vetorial ajustada do Mapa Geológico e de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (Heilbron et al, 2016).
• Dados do Mar – Blocos de Exploração, Campos de Produção, Polígono Pré Sal, Bacias_Sedimentares (Dados da ANP, disponível http://app.anp.gov.br/webmaps/). Aguas Jurisdicionais, Estruturas Oceano, Ocorrências Minerais, Recursos Minerais Mar (Dados da CPRM, SIG Geologia da Plataforma Continental Jurídica Brasileira e Áreas Oceânicas Adjacentes. Escala 1:2.500.000. CPRM, 2008). Batimetria – Mapa Geológico e de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (Heilbron et al, 2016).
• Direitos Minerários – Registros de requerimento, concessão e licenciamento de lavra para diversos bens minerais, segundo o Sistema de Informações Geográficas da Mineração – SIGMINE (DNPM, Disponível em: http://sigmine.dnpm.gov.br/)
• Estruturas Geológicas – Estruturas, contatos e diques, segundo SIG Mapa Geológico e de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (Heilbron et. al, 2016).
• Geomorfologia – Elaborado a partir do Mapa Geomorfológico do estado do Rio de Janeiro (Dantas, 2001), o qual foi elaborado com base em fotointerpretação de imagens de satélites Landsat 5tm, acoplado com análises de cartas topográficas e trabalhos de campo. Bases metodológicas: Ponçano et al. (1979); IPT (1981); Ross (1990) e Ross & Moroz (1996).
• Imagens – Mosaico GEOCOVER (2000), Modelo Digital de Elevação (SRTM e ASTER) e Relevo sombreado: gerado a partir do SRTM com iluminação artificial, declinação de 315° e elevação de 45°. Nota: O Modelo Digital de Elevação (MDE) foi gerado em formato de 16 pixel. • Limites – Limite municipal – extraído do SIG Mapa Geológico e de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (Heilbron et. al, 2016).
• Ocorrências Minerais – Base de dados de recursos minerais (Materiais de Uso Direto na Construção Civil, Rochas e Minerais Industriais, Minerais Energéticos, Água Mineral). Dados obtidos a partir do Mapa Geológico e de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (Heilbron et. al, 2016). Disponível em geosgb.cprm.gov.br/.
• Potencial Mineral – Áreas consideradas portadoras de significante potencial mineral, geradas a partir de consulta e interpretação dos dados das seguintes fontes: Mapa Geológico e de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (Heilbron et. al, 2016); Geologia e Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro – Texto Explicativo dos Mapas Geológico e de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (Heilbron et. al, 2016) e Contexto Geológico-Geotectônico da Faixa Manganesífera-Grafitosa Localizada entre Itaperuna/RJ e Volta Grande-MG (Guimarães, P.V., 2011).
• Processos Geológico-Geotécnicos – Aterros e depósitos antrópicos e Tálus_sujeito_movimentações – Dados obtidos a partir do Mapa geológico e de Recursos Minerais do estado do Rio de Janeiro (Heilbron et. al, 2016). Áreas sujeitas à inundação, Depósitos de areias argilas e turfas, Erosão Eólica e Sedimentos_de_mangue – Dados obtidos a partir do Mapa geológico e de Recursos Minerais do estado do Rio de Janeiro (Heilbron et. al, 2016) e do Mapa geomorfológico do estado do Rio de Janeiro (Dantas, 2001). Movimentos_de_massa – Dados obtidos a partir do Mapa geológico e de Recursos Minerais do estado do Rio de Janeiro (Heilbron et. al, 2016), do Mapa geomorfológico do estado do Rio de Janeiro (Dantas, 2001) e das Cartas de Suscetibilidade a Movimentos de Massa e Inundação Municipais (CPRM). Baixa suscetibilidade – Dados obtidos a partir do Mapa geológico e de Recursos Minerais do estado do Rio de Janeiro (Heilbron et. al, 2016), das Cartas de Suscetibilidade a Movimentos de Massa e Inundação Municipais (CPRM – Disponível em: . Acesso em: maio 2018), do Projeto Rio de Janeiro (CPRM, 2001) e de Informações de Campo. Feições movimento de massa – Dados obtidos a partir das Cartas de Suscetibilidade a Movimentos de Massa e Inundação Municipais (CPRM). Suscetibilidade a erosão – Dados obtidos a partir do Mapa de Solos do Estado do Rio de Janeiro (Carvalho Filho et. al, 2003), do Mapa Geomorfológico do Estado do Rio de Janeiro (Dantas, 2001) e das Cartas de Suscetibilidade a Movimentos Gravitacionais de Massa e Inundação Municipais (CPRM). Solos_expansíveis – Dados obtidos a partir do Mapa de Solos do Estado do Rio de Janeiro (Carvalho Filho et. al, 2003). Erosão marinha – Elaborada a partir de dados do texto Erosão e Progradação no litoral brasileiro – Rio de Janeiro (Muehe, 2006).
• Recursos Hídricos – Favorabilidade hídrica do cristalino – Dados gerados por interpolação de informações de litologia, declividade, fraturamento, solos e uso e ocupação, a partir do cruzamento do Mapa geológico (Heilbron et al, 2016) e do Projeto Rio de Janeiro (CPRM, 2001). Parâmetros extraídos de Hsin-Fu Yeh et. al.(2016), Brandão e Gomes (2003) e Jayakaran et. al (2016); Favorabilidade hídrica das bacias sedimentares – Limites dos aquíferos segundo Projeto Rio de Janeiro (CPRM, 2001) e classificação segundo Martins et. al (2006); Poços tubulares cadastrados no Sistema de Informações de Águas Subterrânea (SIAGAS) da CPRM (disponível em http://siagasweb.cprm.gov.br/layout/ ) e do Projeto Rio de Janeiro (dados originais do INEA, cedidos para o projeto Rio de Janeiro).
• Registro Fotográfico – Acervo de fotos das unidades geológico-ambientais por local visitado. Elaborado por este projeto.
• Unidades Geológico-Ambientais – Elaborado a partir do agrupamento das unidades geológicas, segundo critérios adotados pelo presente projeto, do SIG do Mapa Geológico e de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (Heilbron et el, 2016)
O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) disponibiliza para download os dados em formato KML (Google Earth) das rodovias federais do país.