A Infraestrutura de Dados Espaciais do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IDE-Sisema), em consonância com a Resolução Conjunta SEMAD/FEAM/IEF/IGAM nº 3.147/2022, tem como objetivo promover a adequada organização dos processos de geração, armazenamento, acesso, compartilhamento, disseminação e uso dos dados geoespaciais oriundos das atividades, programas e projetos ambientais e de recursos hídricos desenvolvidos pelo Sisema e/ou órgãos, entidades e instituições externas. Trata-se de um modelo de gestão corporativa e compartilhada dos dados, padrões e tecnologias geoespaciais de seus órgãos componentes, implementado por Comitê Gestor, composto por setores técnicos especializados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM). A coordenação executiva é realizada pela Diretoria de Gestão Territorial Ambiental da SEMAD. (FONTE: IDE SISEMA)
O ICMBio oferece uma importante ferramenta de busca para Unidades de Conservação com Planos de Manejo. As buscas podem ser feitas por nome, categoria, ano ou portaria.
Para as UC’s presentes no banco de dados são fornecidas informações principais, bem como decretos, planos e mapas.
“Nas duas últimas décadas, e de forma mais intensa nos anos mais recentes, vem se observando no país um interesse crescente por atividades associadas ao segmento do turismo ecológico, mais particularmente o geoturismo, devido ao fascínio exercido pelos atrativos naturais sobre o imaginário das pessoas. O geoturismo, por definição, envolve o turismo ecológico com informações e atrativos de natureza geológica. (…) Um observador comum, ao dirigir o olhar para determinada paisagem natural possuidora de beleza cênica, irá considerá-la apenas um objeto contemplativo, sem procurar resgatar as informações a ela associadas. A existência de formas de relevo destacadas, entretanto, deve conduzir a uma visão mais ampla e integrada, desde sua origem geológica e ação de agentes intempéricos que modelam a paisagem a eventuais conteúdos fossilíferos e evidências antrópicas, as quais agregam valor a determinado cenário natural, possibilitando ao geoturista melhor entendimento dos processos geológicos e antrópicos que envolvem aquele atraente cenário.” (CPRM, 2015)
“Já o patrimônio paleontológico do Acre registra a presença de numerosos sítios fossilíferos em três períodos distintos: restos fósseis de pequeno porte, associados aos conglomerados cretácicos da Formação Moa, no rio homônimo; importante megafauna e ainda restos vegetais identificados na Formação Solimões, de idade miocênica a pliocênica, e finalmente, um conteúdo fóssil nos sedimentos pleistocênicos, retrabalhados pelos processos erosivos sub-recentes a atuais, favorecendo sua deposição em sedimentos holocênicos. A importância geocientífica desses jazimentos fossilíferos foi devidamente registrada por numerosos pesquisadores regionais, nacionais e/ou internacionais, produzindo dezenas de artigos científicos, induzindo a um crescente interesse geoturístico. Os sítios fossilíferos ocorrem predominantemente ao longo de diversas bacias hidrográficas do estado, notadamente nos rios Acre, Juruá, Purus, Envira e Tarauacá, capazes de apresentar taludes marginais expressivos, constantemente retrabalhados pela erosão fluvial, permitindo que aflorem fragmentos de representantes da fauna e da flora antigas. Sítios paleontológicos importantes foram identificados nos rios Purus e Acre (Cachoeira do Bandeira), onde foram encontrados crocodilídeos de grande porte (por exemplo, Purussaurus brasiliensis), um dos quais atingindo 12 m, cujo crânio está depositado no Laboratório de Pesquisas Paleontológicas da Universidade Federal do Acre (LPP/UFAC) em Rio Branco” (CPRM, 2015)
Adamy, Amílcar. Geodiversidade do estado do Acre / Organização Amílcar Adamy. – Porto Velho: CPRM, 2015. 321 p. ; il., color.; 30 cm + 1 DVD-ROM Programa Geologia do Brasil. Levantamento da Geodiversidade. ISBN 978-85-7499-156-6