Map Biomas v2.3

MapBiomas é uma iniciativa multi institucional envolvendo universidades, ONGs e empresas de tecnologia que se uniram para contribuir com o entendimento das transformações do território brasileiro a partir do mapeamento anual da cobertura e uso do solo. Fonte: MapBiomas

  • COBERTURA E USO DO SOLO – Encontre informações de cobertura e uso do solo anual do Brasil entre 2000 e 2016
  • MUDANÇAS – Encontre informações sobre as mudanças do território nos últimos 17 anos.
  • NÚMEROS – Navegue pelas estatísticas de cobertura e uso do solo do Brasil.

QUALIDADE DOS DADOS – Análise da acurária dos mapas do MapBiomas

A análise de acurácia é a principal forma de avaliação da qualidade do mapeamento realizado pelo Mapbiomas. Além de dizer qual a taxa de acerto geral, a análise de acurácia também revela estimativas das taxa de acerto e de erro para cada classe mapeada. O MapBiomas avaliou a acurácia global e para cada classe cobertura para cada ano entre 2000 e 2016.

Acesse: http://mapbiomas.org/pages/accuracy-analysis


Acesse a página principal: http://mapbiomas.org/

 

 

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Monitoramento da Cobertura e Uso da Terra do Brasil (IBGE)

Apresentação

“O IBGE apresenta à sociedade um novo produto de análise da cobertura e uso da terra através do monitoramento em grade territorial estatística de 1 km², para os anos 2000, 2010, 2012 e 2014. Este trabalho tem a intenção de contribuir para um melhor entendimento da dinâmica de ocupação do território nacional especialmente a partir do avanço de atividades agrícolas e pecuárias, além do uso por funções urbanas.

Esta publicação se diferencia das anteriores pela nova forma de sistematização das informações. A partir desta edição, a Diretoria de Geociências do IBGE por intermédio da Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais disponibilizará à sociedade uma avaliação de cobertura e uso da terra para cada um dos 8,5 milhões de km² do país, permitindo a partir de uma unidade espacial básica, a integração e comparação entre diferentes tipos de dados geocientíficos e estatísticos, além de acompanhamento histórico da organização e espacialização das atividades econômicas e seus impactos sobre os recursos naturais no país, quilômetro a quilômetro.

Além do mapeamento, é oferecida ainda uma contabilidade de dados referentes às alterações nas formas de ocupação do país segundo a classificação adotada. As informações encontram-se ainda disponíveis por Unidade da Federação no formato de mapas estaduais, para o ano de 2014, e gráficos para os demais anos, suprindo assim as demandas dos atores públicos estaduais para subsídio à formulação de políticas públicas de gestão de seu território.”

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Metodologia

As classes de cobertura e uso da terra, bem como as de mudanças na cobertura e uso da terra, foram elaboradas especificamente para este trabalho, a partir da compatibilização entre o Sistema de Classificação da Cobertura e Uso da Terra do IBGE-SCUT, em seus níveis II e III (IBGE, 2013); as classes propostas no Land Cover Functional Unit – LCFU (JAFFRAIN, 2012); e as descrições contidas na obra System of Environmental-Economic Accounting (SEEA), editado pela Comissão Européia e pela FAO (SEEA, 2014).

No trabalho de mapeamento são utilizadas quatorze classes de cobertura e uso. São elas: Área Artificial (1), Área Agrícola (2), Pastagem com manejo (3), Mosaico de área agrícola com remanescentes florestais (4), Silvicultura (5), Vegetação Florestal (6), Mosaico de Vegetação Florestal com atividade agrícola (7), Vegetação Campestre (8), Área úmida (9), Pastagem natural (10), Mosaico de área agrícola com remanescentes campestres (11), Corpo d’água Continental (12) Corpo d’água Costeiro (13) e Área descoberta (14).

Cabe ressaltar que, no caso das pastagens naturais, as descrições utilizadas neste mapeamento e aquelas adotadas nas pesquisas agropecuárias do IBGE não são as mesmas, pois trata-se de trabalhos com objetivos e metodologias distintas. Entretanto, ambas podem ser estudadas de forma complementar.

(…)

As imagens de satélite MODIS (bandas NIR, MIR, Red e o índice de vegetação NDVI) e LANDSAT foram obtidas diretamente no site do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS – GloVis). O critério de escolha envolveu o ano de referência a ser mapeado e a melhor qualidade visual possível, principalmente no que diz respeito à cobertura de nuvens e à presença de material particulado na atmosfera (aerossóis, névoa, poeira, fumaça de queimadas etc.). São necessárias 16 cenas do sensor MODIS e cerca de 380 cenas LANDSAT para cobrir todo o território brasileiro. A fim de dirimir dúvidas em algumas regiões específicas do país, também foram utilizadas imagens RapidEye, de alta resolução espacial e disponibilizadas ao IBGE via Ministério do Meio Ambiente. Também foram usadas outras informações, como os mapas temáticos produzidos pelo IBGE, pelo projeto RADAMBRASIL, por governos estaduais, além de dados dos projetos PRODES e TERRACLASS, desenvolvidos pelo INPE e EMBRAPA, e outras informações cartográficas disponibilizadas por diversas instituições.

(…)

Tendo como objetivo a integração de dados geoespaciais e estatísticos e a otimização do trabalho de mapeamento, o MONITORAMENTO passou por aprimoramentos metodológicos tais como adoção da Grade Estatística; construção de um banco de dados; utilização do software QGIS; e uso das imagens LANDSAT 8 como principal insumo orbital no processo de revisão.

As grades estatísticas possibilitam a integração e a comparabilidade de dados geoespaciais e estatísticos. Uma das principais vantagens diz respeito a sua estabilidade espaço-temporal, pois a célula passa a ser a unidade espacial básica, não sujeita a modificações como a alteração de limites administrativos e a criação de novas unidades territoriais. Na transformação de polígonos em dados discretos (agregados às células), pode haver alguma perda de informação, devido ao critério da classe predominante. Entretanto, esta perda é insignificante quando comparada às vantagens proporcionadas pela comparabilidade de diversos tipos de dados.

A incorporação dos dados do MONITORAMENTO à Grade Estatística do IBGE, tendo células de 1 km² como unidade espacial básica, gerou a necessidade de uma revisão geral de todo material produzido até então. A construção do banco de dados, utilizando o SGBD PostgreSQL com extensão espacial PostGIS, e a adoção do software QGIS possibilitaram a otimização deste trabalho.

(…)

As mudanças classificadas como Erros referem-se às alterações consideradas impossíveis, como por exemplo a mudança de uma célula de Área Artificial (classe 1) para Área Agrícola (classe 2). As mudanças classificadas como Improváveis são aquelas que, apesar de possíveis, dificilmente aconteceriam na realidade. Como exemplo, pode-se citar a alteração de Área Agrícola (classe 2) para Vegetação Florestal (classe 6).

A revisão foi realizada com o auxílio de uma série de insumos, tais como: imagens LANDSAT-8 de todo o Brasil para o ano de 2014; séries temporais do NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) para dados do sensor MODIS, desde o ano 2000, acessadas através da ferramenta web SATVeg-EMBRAPA; imagens LANDSAT-5 e LANDSAT-7 para os anos anteriores a 2014 e informações provenientes da Pesquisa de Produção Agrícola Municipal (PAM) do IBGE.

De posse desses insumos, os foto-interpretes puderam avaliar, além das alterações ocorridas entre os anos 2012 e 2014, mudanças ocorridas em anos anteriores, contribuindo assim para um refinamento dos anos 2000 e 2010.

O processo de revisão também envolveu a incorporação dos polígonos dos mapas de vegetação do IBGE à Grade Estatística. Trata-se do mapeamento de vegetação de todo o Brasil em escala 1:250.000, desenvolvido pelo projeto Levantamento de Recursos Naturais da Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais do IBGE (Vegetação Brasileira). No processo de incorporação à grade, foram definidas as células de vegetação florestal e as células de vegetação campestre. Essas células foram então compatibilizadas com os dados de cobertura e uso a fim de verificar possíveis incoerências. Por exemplo, classes Vegetação Florestal e Mosaicos Florestais devem corresponder ao que foi definido nos mapas de vegetação do IBGE como ambiente florestal. Por sua vez, classes Vegetação Campestre, Pastagem Natural e Mosaicos Campestres devem estar compatíveis com o que foi definido nos mapas de vegetação como ambiente campestre.

Como já referido nos relatórios anteriores, as alterações nos Corpos d’água, continentais e costeiros, não são mapeadas pelo MONITORAMENTO. São adotados os polígonos de massa d’água oficiais divulgados pelo IBGE (Base Cartográfica Contínua do Brasil – 1:250.000 – BC250). A incorporação deste elemento à grade seguiu o mesmo critério de área mínima adotado nos mapeamentos anteriores, isto é, somente células com mais de 625.000m² ocupados por corpos d’água foram consideradas. Nas células onde houve divergência, foi realizada uma análise focal de vizinhança, na qual o valor predominante entre células adjacentes foi incorporado à célula divergente.

Ao fim do processo, essas células revisadas foram incorporadas ao arquivo geral de mudanças e inseridas no banco de dados, para identificação de novas pendências e repetição dos procedimentos supramencionados até que não restasse nenhuma inconsistência.

(…)

Assim, a disponibilização desses arquivos pretende fornecer subsídios aos gestores públicos envolvidos na elaboração e implementação de políticas de ordenamento territorial e planejamento ambiental. Além de ser um instrumento de suporte e orientação às ações gerenciais e à tomada de decisão em empresas privadas de diferentes setores que utilizem informações ambientais para o desenvolvimento de suas atividades. Por fim, a disponibilização desses arquivos também pretende dar suporte às divulgações realizadas pelas unidades estaduais do IBGE em todo o Brasil, como a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) e Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (ESTADIC).

Vale lembrar que o MONITORAMENTO foi idealizado e desenvolvido como um projeto de mapeamento de todo o país, em escala regional. Sendo assim, os dados são produzidos como um quadro de referência, sem o detalhamento necessário para recortes de pequenas áreas. Em outras palavras, recomenda-se que mapeamentos municipais, de microbacias ou similares apenas utilizem os dados do MONITORAMENTO como base de referência, aplicando técnicas e insumos mais adequados aos seus objetivos.

Nesta divulgação são disponibilizados os mapas de cobertura e uso de 2000, 2010, 2012 e 2014 de todos os Estados brasileiros e do Distrito Federal. Com todo o mapeamento em formato de células, tornou-se necessária a adoção de um critério especial para o recorte das Unidades da Federação, com intuito de não alterar significantemente suas áreas oficiais e manter o formato em células de 1 km². Dentro desta perspectiva, foi adotado o seguinte critério: o recorte deve incluir todas as células internas da UF e também aquelas células que, ao tocarem seus limites, tenham mais de 50% da sua área inseridas no Estado.

Fonte: IBGE

 

Mapeamento da Cobertura Vegetal e Uso da Terra no Município do Rio de Janeiro

A SMAC – Prefeitura do Rio – oferece o SIG Florestas do Rio, cujo objetivo é permitir a visualização na web, a partir de qualquer navegador, dos mapas, das informações gráficas e dos dados de cada fragmento florestal  mapeado, incluindo os dados obtidos do levantamento florístico. O sistema também possui a funcionalidade de cadastro de alertas para auxiliar no monitoramento destes fragmentos.

O SIG Florestas do RIO permite:

  • Navegar no mapa sobre os temas: cobertura vegetal e do uso das terras, sub-bacias hidrográficas, maciços, áreas protegidas, Regiões Administrativa (RAs), Áreas de  Planejamento (APs), bairros, favelas, Imagem de satélite 2010, arruamentos, curvas de  nível e o limite municipal do Rio de Janeiro;
  • Consultar as informações dos fragmentos florestais (classe, área, fotografias, resultados do levantamento florístico);
  • Consultar as áreas e percentuais de cada classe de cobertura e uso da terra por regiões administrativas (RAs, APs e bairros) e pelas unidades de análise ambiental (sub-bacias hidrográficas e maciços rochosos);
  • Fazer download do shapefile de cobertura vegetal e dos relatórios técnicos em formato pdf.

“Os parâmetros legais para definição das classes de mapeamento, escala 1:10.000, estão presentes nas seguintes legislações: LEI Nº 11.428, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2006, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, e dá outras providências; DECRETO Nº 6.660, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2008, que regulamenta dispositivos da Lei no 11.428, de 22 de dezembro de 2006; RESOLUÇÃO CONAMA N° 06, DE 4 DE MAIO DE 1994, que estabelece definições e parâmetros mensuráveis para análise de sucessão ecológica da mata atlântica no estado do Rio de Janeiro, e RESOLUÇÃO CONAMA N° 388, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007, que dispõe sobre a convalidação das resoluções que definem a vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica para fins do disposto no art. 4o § 1o da lei no 11.428, de 22 de dezembro de 2006.

Além da legislação pertinente, a legenda do mapeamento da cobertura e uso da terra do município do Rio de Janeiro teve como embasamento o Manual Técnico de Vegetação Brasileira (IBGE, 1992), o Manual Técnico de Uso da Terra (IBGE, 2006) e Mapeamento de Cobertura Vegetal e Uso das Terras do município do Rio de Janeiro (SMAC, 1999).” (SIG Florestas Rio)

O link para acesso ao sistema é http://sigfloresta.rio.rj.gov.br/

Savanas: Desafios e estratégias para o equilíbrio entre sociedade, agronegócio e recursos naturais (2008)

A Embrapa Cerrados disponibiliza a versão em pdf do livro: Savanas: Desafios e estratégias para o equilíbrio entre sociedade, agronegócio e recursos naturais (2008), FALEIRO, F. G. & FARIAS NETO, A. L. de  — Download (29.6 MB)

Este livro é um produto do IX Simpósio Nacional sobre o Cerrado e do Simpósio Internacional de Savanas Tropicais, nele são abordados temas atuais e futuros relacionados ao Bioma Cerrado e outras savanas tropicais, além de histórico de fronteiras e frentes de ocupação relações com as Mudanças Climáticas, Agropecuária e  Socioeconomia, entre outros. Alguns capítulos constam somente em inglês, mas ainda assim são mais de 1.100 páginas de informação sobre o cerrado e as savanas tropicais.

Mapeamento Pedológico e Interpretações Úteis ao Planejamento Ambiental do Município do Rio de Janeiro.

No ano de 1997, o Centro Nacional de Pesquisa de Solos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Solos) e a Gerência de Informações Ambientais da Secretaria Municipal do Meio Ambiente do Município do Rio de Janeiro firmaram parceria para a execução do projeto “MAPEAMENTO PEDOLÓGICO E INTERPRETAÇÕES ÚTEIS AO PLANEJAMENTO AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO”. A presente publicação é um dos produtos deste projeto e procura subsidiar o planejamento de uso do município através de informações cartográficas de solo e interpretações dessas informações. São informações do município como um todo, atualizando estudo anterior da própria Embrapa (mapas na escala 1:50.000). O mesmo projeto apresenta um segundo nível de abrangência e estuda com maior detalhe áreas em torno de comunidades carentes, onde a prefeitura vem efetuando projetos de reflorestamento, informações que também serão posteriormente disponibilizadas.

Neste material são encontradas informações sobre Geologia, Vegetação, Clima, Relevo, Classes de solos predominantes no município, aptidão das terras, entre outros.

Está disponível para Download no endereço:  http://www.cnps.embrapa.br/solosbr/pdfs/mapeamento_rj.pdf