Um grave problema na faixa litorânea do Estado do Espírito Santo é a alta suscetibilidade à erosão costeira. O estado é no Brasil, talvez aquele que mais intervenções sofreu em sua linha de costa compreendendo obras de proteção e construção de portos (DOMINGUEZ, 2010). A ocupação urbana próxima às praias em áreas sujeitas à dinâmica das ondas, onde a movimentação marítima e as correntes de maré realizam o processo de remoção e reposição de areia, expõem a população e a infra-estrutura urbana aos riscos decorrentes da dinâmica costeira.
Os principais fenômenos relacionados a desastres naturais no Brasil são os deslizamentos de encostas e as inundações, que estão associados a eventos pluviométricos intensos e prolongados, repetindo-se a cada período chuvoso mais severo. Apesar das inundações serem os processos que produzem as maiores perdas econômicas e os impactos mais significativos na saúde pública, são os deslizamentos que geram o maior número de vítimas fatais. Este fato justifica a concepção e implantação de políticas públicas municipais específicas para a gestão de risco de deslizamentos em encostas (CARVALHO & GALVÃO, 2006).
Os deslizamentos em encostas e morros urbanos vêm ocorrendo com uma freqüência alarmante nestes últimos anos, devido ao crescimento desordenado das cidades, com a ocupação de novas áreas de risco, principalmente pela população mais carente

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Mapa: http://rigeo.cprm.gov.br/xmlui/bitstream/handle/doc/14693/geodiversidade_espirito_santo.pdf
Livro: http://rigeo.cprm.gov.br/jspui/bitstream/doc/15426/1/Geodiversidade_ES.pdf
SIG: http://gd.cprm.gov.br/mapas_geodiversidade/gdes_lito.zip
Informações ao Usuário: http://www.cprm.gov.br/publique/media/geodiversidade/mapas_estaduais/InformacoesUsuario_ES.pdf
Fonte: Geodiversidade do estado do Espírito Santo / Organização Sandra Fernandes da Silva [e] Marcely Ferreira Machado. – Belo Horizonte CPRM, 2014.